Ao Excelentíssimo Senhor Presidente da Nação Alheia, (com carinho)
Hoje estou aqui pra me dirigir ao senhor, deixar claro as mudanças pelas quais o senhor fora responsável, tratar do passado e das promessas. Ok, estou lembrado de que não houve promessas, exceto aquela famosa “Eu nunca vou fazer mal a você”.
Surpresa, senhor Presidente, o senhor fez.
Foram momentos até agradáveis e hoje, enquanto faço uma retrospectiva, na mais perfeita ordem cronológica dos acontecimentos, percebo o quanto imbecil eu fora. Afinal de contas, o senhor não passaria de mais um conhecido de bairro, daqueles que se vai ao cinema quando se está entediado. Culpa minha ter dado importância.
Nem se vestir como um presidente o senhor se vestia. Porque nunca esteve na moda para presidentes camisa de tecido fino preto, sobre blusa branca e bermuda jeans com cinto branco. Nem para médicos e sobre médicos eu tenho algum entendimento.
Analisando melhor os acontecimentos, percebi que o senhor me iludira, como qualquer político ilude a nação que o elegeu. Mas outra surpresa, você nunca foi meu eleito. Você é e sempre será o presidente da nação alheia. Ainda que eu lhe mande mensagens de celular que depois me envergonham. Isso é só pra eu me torturar e fazer jus à minha mania de sadomasoquismo.
Foi crocodilagem me telefonar no meio da madrugada depois do nosso primeiro encontro. Você sabia que eu estava carente. Bastava que você fingisse que nem lembrava mais de mim e só falar comigo de novo quando eu estivesse online, para marcar um sexo gostoso. Tantos fazem desse jeito. Sinceramente, eu prefiro.
Foi crocodilagem também dizer que gostava de mim, mesmo quando eu disse que você não precisava dizer que gostava de mim. Quando você diz isso eu acabo me envolvendo. Mas agora já entendi sua estratégia política. Tão previsível. Você é como todos os outros. Ilude.
E não se vanglorie por ter me feito o que fez. Em alguns aspectos há de ter sido bom você ter sido tão filho-da-puta, senhor Presidente. Pode ser que da próxima vez eu não caia mais nesses papinhos de candidatos. Quem sabe a casca não fique cada vez mais grossa. Alguém uma vez me falou sobre essa casca, mas eu não sei se entendi tudo sobre ela.
Hoje estou aqui pra me dirigir ao senhor, deixar claro as mudanças pelas quais o senhor fora responsável, tratar do passado e das promessas. Ok, estou lembrado de que não houve promessas, exceto aquela famosa “Eu nunca vou fazer mal a você”.
Surpresa, senhor Presidente, o senhor fez.
Foram momentos até agradáveis e hoje, enquanto faço uma retrospectiva, na mais perfeita ordem cronológica dos acontecimentos, percebo o quanto imbecil eu fora. Afinal de contas, o senhor não passaria de mais um conhecido de bairro, daqueles que se vai ao cinema quando se está entediado. Culpa minha ter dado importância.
Nem se vestir como um presidente o senhor se vestia. Porque nunca esteve na moda para presidentes camisa de tecido fino preto, sobre blusa branca e bermuda jeans com cinto branco. Nem para médicos e sobre médicos eu tenho algum entendimento.
Analisando melhor os acontecimentos, percebi que o senhor me iludira, como qualquer político ilude a nação que o elegeu. Mas outra surpresa, você nunca foi meu eleito. Você é e sempre será o presidente da nação alheia. Ainda que eu lhe mande mensagens de celular que depois me envergonham. Isso é só pra eu me torturar e fazer jus à minha mania de sadomasoquismo.
Foi crocodilagem me telefonar no meio da madrugada depois do nosso primeiro encontro. Você sabia que eu estava carente. Bastava que você fingisse que nem lembrava mais de mim e só falar comigo de novo quando eu estivesse online, para marcar um sexo gostoso. Tantos fazem desse jeito. Sinceramente, eu prefiro.
Foi crocodilagem também dizer que gostava de mim, mesmo quando eu disse que você não precisava dizer que gostava de mim. Quando você diz isso eu acabo me envolvendo. Mas agora já entendi sua estratégia política. Tão previsível. Você é como todos os outros. Ilude.
E não se vanglorie por ter me feito o que fez. Em alguns aspectos há de ter sido bom você ter sido tão filho-da-puta, senhor Presidente. Pode ser que da próxima vez eu não caia mais nesses papinhos de candidatos. Quem sabe a casca não fique cada vez mais grossa. Alguém uma vez me falou sobre essa casca, mas eu não sei se entendi tudo sobre ela.
O senhor foi uma bela passagem pelo meu país das maravilhas. A Terra do Nunca nunca se esquecerá do senhor. Mas não garanto que semana que vem eu consiga lembrar dos acontecimentos como lembrei hoje para lhe mandar essa carta. Mas seu nome é inesquecível. E o cinto branco também.
Cordialmente,
Lindsay Lohan
xoxo
sinceramente eu tow adorando esse novo blog, mas, pq não CAUSA PERDIDA, pq em inglês?
ResponderExcluirsó vc msm p despertar em mim a vontade d comentar em blog
ResponderExcluireu q leio diarimente e só fico observando
entendo o seu sentimento em relação aos candidatos
até já pensei em começar a votar nulo, mas acho q vou continuar tentando msm...
"Meu partido
É um coração partido
E as ilusões
Estão todas perdidas
Os meus sonhos
Foram todos vendidos
Tão barato
Que eu nem acredito
Ah! eu nem acredito..
Pois aquele garoto
Que ia mudar o mundo
Mudar o mundo
Agora assiste a tudo
Em cima do muro
Em cima do muro.."
Isadora Pereira
Foxx, eu posso até colocar Causa Perdida no lugar de Lost Cause. Só ficou em inglês porque foi inspirado na música do Beck.
ResponderExcluir-
Sempre alguém perde,sempre alguém que será mais forte no futuro.
ResponderExcluir'Político', essa palavra deveria ser adjetivo, cabe no perfil de tanta gente!
To adorando e esperando um conto para mim também.
Ps: Concordo com o Foxx, salve a língua portuguesa!!!
Belissimo texto!
ResponderExcluirAdorei!
eh, meu amigo eh msm muito inteligente xDD
ResponderExcluirOrgulho de vc!
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