Agosto passou e você continua por aí, sumido. Como se essa fosse a solução pra gente. Eu nem sei o que é “a gente”. É confuso de pensar. Leva um tempo que eu não tenho mais. Eu costumava ter tempo pra você e pra gente, do mesmo jeito que você costumava estar por aqui. Agora você anda sumido e agosto anda passando. Daqui a pouco setembro. E com ele mais um ano. Nosso ano funciona de outro jeito. Esqueça o zodíaco. Me abrace como você costumava fazer quando você andava por aqui, achado.
É de um calor sem nome, sem tempo também pra dar nome aos calores. Eles existem, isso basta. Existem e me lembram o quanto você faz falta. Quase tanto quanto me falta o ar. Aquele ar que você costumava roubar de mim. Bastava você rir. Bastava você me ligar. Do outro lado do planeta. De repente o planeta parecia pequeno.
Não comece com esse sorriso, esse mesmo que imagino. Ele não basta. Eu quero suas palavras. Procuro por elas para começar mais uma jornada. Mas você anda sumido e eu não sei onde encontrar você. Quem sabe no fundo do copo de refrigerante? Quem sabe não é lá que você está?
Porque nós seres humanos precisamos tanto de um amor... alma gêmea... ou como quiser chamar... né?
ResponderExcluirNão seria muito mais fácil entrarmos no cio... acasalarmos... e sairmos sem deixar com o(a) parceiro(a) um pedaço do nosso coração?
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;D
A forma que você escreve os sentimentos é bem peculiar, você foge do lugar-comum; mas mesmo assim conseguimos nos encontrar em tudo o que você escreve.
ResponderExcluirNOSSA, PERFEITO. Tudo que tenho vontade de dizer.... mas como disse, não apareceu para eu ter a oportunidade! Bjao!^^
ResponderExcluirlindo, como sempre, mas foi pra alguém?
ResponderExcluirsempre é pra alguém.
ResponderExcluirVc, pelo menos, tem alguém que lhe sorri
ResponderExcluirEu tô a procura...
:(
Por que há sempre a noção de uma perda nos textos? Há explicação ou há apenas inspiração por trás?
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