Teresa só pensa naquilo. Por aquilo leia-se pães de mel e
dormir grudado sem roupa. Fui capaz de levar a situação o quanto pude até que
me faltou força física. Muito antes já estava esgotado de ouvir seus gemidos e
maquinar uma maneira de, na noite seguinte, controlar aquela mulher. Ela vivia
dizendo o que queria. Um corpo colado ao seu durante toda a noite, acordar
sendo beijada na parte interna da coxa, sentir perfume e suor nas primeiras e
últimas horas do dia. Entre tudo isso, pedia por um caminhão de pães de mel. Implorava
até. Seus dedinhos frágeis tremiam todos quando eu me deitava. Em menos de
cinco minutos tamborilavam sobre minhas costas. Por muitas vezes ignorei até
pegar no sono. E Teresa chorava ali do lado, se contorcia, não se segurava. Outras
vezes cedi, mesmo a contragosto. Valia a pena por uma noite de sono bem
dormida, sem as lamentações daquela alma perdida. E quando a encontrava, no fim
do dia antes da janta, estava sempre com aquele olhar seco e vazio. O rosto
sempre meio corado e a pele que ardia em febre. As unhas sujas de doce até que
ela as lambia e pedia por mais.
Gostei da Teresa, até me identifiquei exceto que eu sempre quero pizza. Sexo para mim é estranhamente relacionado a pizza.
ResponderExcluireu ri muito do coment da Roberta ... mas entre pães de mel e pizza fico com uma feijoada ... carne, muita carne ... rs
ResponderExcluirÔ coisa linda, meu Deus, pq vc tinha parado de escrever mesmo?
ResponderExcluir"Para saber de Tereza, meu bem
ResponderExcluirPergunte primeiro a mim
Tudo que sei de Tereza, meu bem
Conto tim tim por tim tim"
http://youtu.be/N454DRdNito?t=1m18s