Eu decidi parar de escrever para você porque você nem ao
menos notava que era de você que eu falava. Desisti de rimar teu nome com
qualquer proparoxítona que existisse naquele tempo porque achei que não valia a
pena gastar o vocabulário do nosso idioma quando você nem sabe como me ler.
Há muito tempo percebi que você não juntava as palavras que
eu escrevia da maneira certa. Não tem fórmula mágica para isso. Eu só acho que
você devia conseguir. E quando eu, finalmente, percebi que você nem ao menos se
esforçava, eu parei.
E todas as vezes que toco em uma caneta eu me lembro
daquelas coisas bobas que eu costumava escrever. E elas não faziam sentido
mesmo, não adianta eu culpar você por simplesmente não ler seu apelido no meio
dos meus textos. Vai uma dica. Junte a primeira letra dos textos ímpares nas
linhas de número oito e você verá meu verdadeiro recado.
Eu duvido que você esteja curioso ao ponto de ler o que
escrevi desde 1985. Aviso logo que eu estive por muito tempo sozinho e ocioso. Não
venha depois choramingar comigo porque não aguenta mais ler minha voz literária
falar escatologia pornográfica. Eu me contento que você não me entende e você
se decida em me ignorar.
Cara vc anda cada vez melhor ... isto é pungente por demais ...
ResponderExcluirOlha, a muito tempo eu ando sem ler algo tão bom pela internet. Continue escrevendo, por favor! rs Abraço e voltarei aqui mais vezes.
ResponderExcluirValeu por passar no meu blog, e você sentiu o fluxo correto, é mesmo nesse caminho.
ResponderExcluirParabéns pelo texto, cheio de pulsão e vida!
ResponderExcluirVocê e seus textos lindos!
ResponderExcluir