09 setembro 2011

Eles três


Eles três fizeram história, cada um a seu modo. Um de direita, outro de esquerda e outro no meio, fechando os três que quiseram que fossem. Eles três tiveram nomes, cada um com sua rima, e levantaram as mãos no ritmo que suas vidas individuais aconteciam, entre uma passeata e um episódio de American Idol.

E porque eram três, foi difícil de ter um. Foi mais fácil de viver, por que não eram um. Cada um com seu cheiro e seu jeito de escrever. Dedilhando o vento entre meu rosto e seus peitos nus.

Sobre o pescoço esguio, magro e (por que não?) doente se estendia às três peças que tanto amei. Eles três foram meus de seus jeitos únicos. Um de dia, outro à noite, o terceiro em pensamento. Desses pensamentos com forma e sobrenome.

Foram três sobrenomes sobre vida passadas. Três motivos perdidos no tempo. Três tons de vozes que cantavam em uníssono, bem aqui no meu ouvido central. Eram as três salivas – quente, fria e úmida. Que me salivavam porque eram três.

Vem dizer que é nossa terceira vida, vem com clichês de que três é demais. Vem os três, que foram trezentos no meu folhetim.

4 comentários:

  1. peculiaridades da vida, não?
    Achei seu blog novamente. :)

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  2. não vou comentar pq vc não comenta mais no meu...

    hunf!

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  3. Nossa, acho que entendi.

    Ah, estou de volta. Sumi, mas não completamnte.

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  4. nossa, acho que NAO entendi. hehehe
    mas tambem tenho uma relação densa com trindades assim, acho que no fim me identifico, mesmo assim.
    saudade de ler seus textos. to me arrumando aos poucos. logo volto a ler direito!
    bjo

    [j]

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