21 março 2011

O polvo



Um braço, dois braços, seis braços. Entrelaçados, amanhecidos. Abertos e envoltos, uns nos outros. Carinhos repetitivos e gozos mais que esperados. Porque nada como uma cara que estampa o gozo, nem que para isso seja o gozo do outro.

Uma perna, duas pernas, seis pernas. Pêlos e creme hidratante se misturam. Tudo compondo a valsa que deve tocar até as duas da manhã. Esticadas ou comprimidas, dependendo da sensação que o sorvete de cupuaçu causa em cada um.

É isósceles, equilátero. Forma a forma que se deseja formar. É de uma mágica sem conhecimento, daquelas que não se precisa estudar. A uns, incompreensível. A outros, café da manhã.

9 comentários:

  1. E que pequeno-almoço =)
    beijoss e ótima semana!

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  2. fiquei pensando no sorvete de cupuaçu!
    :/

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  3. Passando para dizer q voltei e agradecer o carinho de todos durante a minha ausência em viajem ... volto com calma para ver as postagens ... bjux

    ;-)

    ps: este eu li com todo cuidado e te digo a mesma coisa do Dan ... "fiquei aqui pensando no sorvete de cupuaçu" ...

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  4. Amei o texto. Mesmo. Curto, inteligente, provocador. Deu invejinha [branca] daquele assim escreve.

    Xêro!

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  5. isso foi uma suruba! conte isso bem direitinho com todos os detalhes sórdidos!

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  6. tow com o serginho
    conte como foi a suruba

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  7. orgia contada de uma forma que só vc poderia contar, hein.

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