31 agosto 2014


Onde você começa, eu termino. Não há fronteira entre nós. Somo gêmeos, nascidos do mesmo broto, com o mesmo tom de voz, a mesma carcaça, o mesmo sabor. Somos mais do que complementares, somos o mesmo. Porque não há eu sem você, nem nunca houve. Somos isso para sempre e não sabemos ser de outra forma.

Não conheço pronome, a não ser os de primeira pessoa. Não sei com quem eu lido porque eu lido comigo mesmo. Somos idênticos dos pés a cabeça. Tanto que às vezes nos confundo. Somos a confusão de uma pessoa só e a sua simplicidade. Toco uma mão na outra e sinto sua pele, quente e macia.

É como o conforto de um inverno perdido em casa. É como uma noite de sono bem dormida, trancados. É como um corpo feito de mim e de você.

6 comentários:

  1. "conforto de um inverno perdido em casa"... que imagem perfeita! parabens pelo texto!

    ResponderExcluir
  2. A imagem é linda! Perfeita mesmo... e como ilustra o post...

    Então, eu sou "exatico"! Não sou tão inteligentão assim, mas eu estudei computação e o laboratório em questão é um tipo de Laboratório de Pesquisa em Computação! :)

    Abração.

    (Em tempo, mas houve um tempo em que pensei que seria das áreas da saúde)

    ResponderExcluir
  3. A imagem não teve combinação melhor com o texto. Adorei aqui, Beijos.

    ResponderExcluir
  4. Que lindo. Tão sentimental e pronto que dói.

    dentrodabolh.blogspot.com

    ResponderExcluir