Onde
você começa, eu termino. Não há fronteira entre nós. Somo gêmeos, nascidos do
mesmo broto, com o mesmo tom de voz, a mesma carcaça, o mesmo sabor. Somos mais
do que complementares, somos o mesmo. Porque não há eu sem você, nem nunca
houve. Somos isso para sempre e não sabemos ser de outra forma.
Não
conheço pronome, a não ser os de primeira pessoa. Não sei com quem eu lido
porque eu lido comigo mesmo. Somos idênticos dos pés a cabeça. Tanto que às
vezes nos confundo. Somos a confusão de uma pessoa só e a sua simplicidade.
Toco uma mão na outra e sinto sua pele, quente e macia.
É
como o conforto de um inverno perdido em casa. É como uma noite de sono bem
dormida, trancados. É como um corpo feito de mim e de você.
lindíssimo ...
ResponderExcluir"conforto de um inverno perdido em casa"... que imagem perfeita! parabens pelo texto!
ResponderExcluirA imagem é linda! Perfeita mesmo... e como ilustra o post...
ResponderExcluirEntão, eu sou "exatico"! Não sou tão inteligentão assim, mas eu estudei computação e o laboratório em questão é um tipo de Laboratório de Pesquisa em Computação! :)
Abração.
(Em tempo, mas houve um tempo em que pensei que seria das áreas da saúde)
A imagem não teve combinação melhor com o texto. Adorei aqui, Beijos.
ResponderExcluirisso dá uma música, não dá?
ResponderExcluirQue lindo. Tão sentimental e pronto que dói.
ResponderExcluirdentrodabolh.blogspot.com