Eu te amei da maneira que pude. Do jeito que me ensinaram na
televisão a amar. Eu sorria nas horas adequadas e me calava sempre que era
solicitado. Às vezes me calava até sem que ninguém pedisse, mas era exatamente
o que esperavam de mim. Todas as vezes que você precisou de uma companhia eu
estava lá ao seu lado. Eu te ouvia e fazia cachos com o seu cabelo.
Gosto de acreditar que você também me amou como pôde. Da maneira
que parecia certa. Essa coisa de fazer carinho na minha testa e dizer que me
amava. Você fingia que tinha ciúme e corria atrás de mim pra onde quer que eu
fosse. Todos os nossos vizinhos comentavam a tragédia que era a nossa casa.
Eu nunca vou saber se éramos suficientes um para o outro. Só
sei que toda vez que eu penso em você e nos anos que passei ao seu lado, penso
também nos anos que não passei ao lado do meu amor. Escolhi dar uma chance pra
gente e acho que você fez o mesmo esse tempo todo. Pelo menos gosto de pensar
assim.
Pode ser que eu fosse tudo o que você sempre sonhou e que esse jeito de você me amar fosse afinal o jeito certo. Só sei que pra mim não era suficiente. Que sempre fez falta o perfume que você não tinha, a voz que você não falava, as suas piadas que não me faziam rir.
Olá ! Creio que seja assim mesmo, a gente faz as coisas da meneira que parecem certas, 100% de certeza, talvez não exista ! Mudar é preciso, mas também é uma maneira que parece certa, e assim vamos !
ResponderExcluirBoa semana !
creio q o sentido da vida passa por aí ... um sentido aparentemente sem sentido ...
ResponderExcluirTenho que parar de me ler tanto em seus textos. Já dizia Vinicius todo grande amor só é grande se for triste
ResponderExcluirBom que sei que tudo nâo passa de ficção, tudo lindo, claro, ser ficçâo não é um defeito.
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