Joyce tinha cara de menina do Ensino Médio. Loira, com a pele levemente corada, algumas espinhas aqui, outras ali. Um sorriso recheado de caramelo. Cheirava a doce de leite Havana e ele dizia que isso era o que mais gostava. Nem assim ela suspeitava. Ouvia músicas de cantoras feministas e melodramas compostos por Celine Dion, enquanto gastava horas conversando com a mãe sobre o filme que vira com ele. Ele não dava a mínima para o filme. Ainda assim, ela não suspeitava. Gostava de ir ao boliche e de jogar gamão com o avô esclerosado. Tinha os dentes tortos e a cabeça no lugar. Ele dizia que preferia o futebol e ela nem suspeitava. Não era beijada se não houvesse carinho e gostava de ouvi-lo dizendo coisas bonitinhas ao pé do ouvido com voz de Jude Law. Ele era perfeito e ela não suspeitava.
Elas quase nunca percebem...
ResponderExcluirbjs
nem eu suspeito d q ela não suspeitava
ResponderExcluirEu acho muito bom, ela nem precisa que o outro aprove ou goste para continuar fazendo o que quer! ^^ bjuu!
ResponderExcluiré sempre assim. ninguém suspeita!
ResponderExcluirperfeito? isso não existe não...
ResponderExcluirA gente nunca sabe até que esteja indo embora.
ResponderExcluirgostei da percepção do Gui ... nunca suspeitamos de nada ... só temos a certeza qdo perdemos ...
ResponderExcluir;-)
confesso que eu tb gostei da percepção dele.
ResponderExcluirfiquei um tempo aqui pensando nisso, reli meu texto.
bom ver que o que você escreve dá margem a diferentes interpretações. uma sensação de universalidade.
O que ela não suspeitava?
ResponderExcluirE essa não é a dor e a delícia do amor?
ResponderExcluirBj
Gostei!
Perdeu, Joyce!
ResponderExcluirBjos
Com desconfiança o amor é puro veneno!
ResponderExcluirGostoso é não desconfiar!
Quando vc não desconfia, até o sofrimento da descoberta se torna mais nobre, afinal vc não tinha um aviso não podia se preparar não podia se defender!
ela estava mais preocupada em saciar suas coisinhas do que em perceber o que de fato agradava ele.
ResponderExcluirmais comum do que a gente pensa.
excelente.
Perfeito pra quem? XD
ResponderExcluirUm beijo Antônio
Mais uma Joyce!
ResponderExcluirGostei disso. Muito tênue. Sutil. Hugz!
ResponderExcluira balada foi no dia seguinte ao Natal moço. :)
ResponderExcluirRespondendo seu comentário: não acho que você foi pessimista, concordo com você (ou com sua mãe, enfim), quando as coisas não acontecem, fica tudo do jeito que queremos e a gente sabe que nunca o outro é 100% do jeito que a gente quer.
ResponderExcluirbj
Meninas são assim. ingênuas, apesar de terem toda a maldade do mundo dentro de si. ;-)
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